A Soph e a Arte
Acreditamos que independente de paradigmas já consagrados na Arte – como a literatura do Dadaísmo, do Surrealismo Abstrato Americano ou do Concretismo, que trazem em suas expressões ideias inovadoras e, muitas vezes, díspares da arte tradicional – a Espiritualidade está sutilmente presente na elaboração de obras e construções que ultrapassam as vertentes do racional.
Ainda sobre a Arte – e afirmamos as artes em sua plenitude e expansão, sugerimos a conceituação de D. Eusébio Oscar Scheid, Arcebispo da Arquidiocese do Rio de Janeiro: “a Arte consiste em entrar em sintonia com a suprema beleza e harmonia, para louvar as formas e proporções que mais traduzam o que é Transcendente”.
São como que “derivações” da eterna beleza para o tempo e espaço. Para sintonizar com o Divino e o eterno, carece ter espiritualidade, fazer a experiência do Deus-vivo. Isso acontece na contemplação e no diálogo interior através da ação do Espírito Santo”.
Pois, qual seria a motivação, a perspectiva com que se revela cada artista para produzir, para criar ou para expressar as impressionantes, originais e belas obras? Sob que olhar foi esculpido a Obra da Criação, o próprio homem?