Memórias

Muitas vezes se ultrapassam vários anos de nossas vidas, nessa ou em outras existências, e não ponderamos a validade de mantermos uma relação harmoniosa com nossos semelhantes, com a natureza e com todos os seres vivos.

Se pensarmos no ambiente cosmopolita ou da atual modernidade pulsante em que vivemos, observaremos as diversas pendências particularizadas que ficaram suspensas no tempo e no espaço.

Certamente não temos a intenção iminente de gerar tais pendências, mas elas ocorrem pelo próprio convívio e aprendizagem de que necessitamos para evoluir. Prudente é harmonizá-las!

Estas pendências se materializarão energeticamente em futuras “cobranças” no convívio espiritual.

Podem ser provocadas por relações mal resolvidas, amizades saudáveis rompidas, tratos financeiros referentes a perdas aparentes que irão se plasmarem em razão de emoções desequilibradas, pensamentos destrutivos ou rebeldes e, significativamente, dolorosos.

Pois estas construções poderão se tornar edificações concretas que ficarão “vagando” com o seu “endereço energético” pelo tempo, até que aquele desafeto insatisfeito virá a estabelecer uma “cobrança” por falta de esclarecimento, de uma palavra, de um simples gesto, etc., na origem daquele empecilho ocorrido.

Necessariamente não podemos caracterizar como “Karma” essas pendências, ou dívidas, como muitos conceituam. Quando citamos, a terminologia “cobrar” nos traz a idéia de efeito cármico. Entendamos que “Karma” não se trata de cobrança, mas de uma simples e elementar Lei da Física, da qual, a toda a ação gera uma reação de mesma força e intensidade.

O que também nos traz a imediata possibilidade pela manifestação mutual do perdão sincero e recíproco, a partir do entendimento, da compreensão, da aceitação, da humildade… enfim, do amor universal entre todos os seres vivos.

Portanto, orem, vigiem e sempre perdoem!